Economato Nacional define orçamento para 2024-2026

 

Em uma reunião marcada por despedidas e preocupações – mas também pela esperança – o Economato Nacional da CVX no Brasil se encontrou pela última vez em 2023 na noite desta terça-feira (21). Apesar de algumas ausências, representantes da Coordenação Executiva Nacional (Ana, Helma e Rafael), do Conselho Fiscal Nacional (Ailton) e das tesourarias regionais (Deralda, de Minas; Luis Fernando, do Rio de Janeiro; e Dalmo, do Distrito Federal) trabalharam uma pauta densa, de forma leve, inspirados pela graça do “sim” de Maria, que na oração inicial Ana pediu para que seja sempre presente. “Que ela nos ensine, dê sabedoria e seja presença em cada um de nós”, orou.

No primeiro ponto da pauta, a aprovação das contas de 2023 até setembro – já incluída a totalização dos gastos com o Encontro Nacional. Entre os gastos ordinários, houve despesas superiores às estimativas, bem como economias importantes. Quanto ao Fundo de Formação, Espiritualidade e Missão… já não resta mais nada. Foi tudo executado, conforme orçamento. Porém, o ponto de atenção levantado pelo Economato foi nas contribuições das comunidades – e uma preocupação com uma realidade de dependência financeira grande em relação às comunidades do Rio e São Paulo, que estão envelhecendo e que hoje têm menos pessoas do que tinham antes. “Isso pode atrapalhar o orçamento para os próximos anos”, avisou Luis Fernando.

O segundo ponto de pauta foi a definição da proposta financeira para o triênio 2024-2026, atribuição delegada pela última Assembleia Geral Nacional ao Economato. A proposta aprovada é ousada quanto à mobilização de recursos: prevê que, apesar das dificuldades alertadas em relação às contribuições ordinárias das comunidades, será possível manter a arrecadação mensal. Para o Fundo de Formação/Espiritualidade/Missão, a ideia é repassar 80 mil reais ainda este ano; e arrecadar pelo menos 110 mil nas três campanhas do Dia de Santo Inácio – e ainda assim, a CVX ainda teria que pensar em como mobilizar recursos para arrecadar mais 50 mil, de forma a conseguir bancar mais ou menos as mesmas coisas que bancou nos últimos anos para a Comunidade, via Fundo. No âmbito das despesas ordinárias, a projeção foi proporcional aos gastos executados entre 2021-2023; e das despesas relativas ao fundo, a novidade é que, ao invés de estabelecer rubricas específicas para cada atividade, o Fundo foi distribuído em três partes: 48% da arrecadação irá para a Formação; 18% para financiar retiros; e 34% para financiar a missão. “Ou seja, quanto mais arrecadarmos, mais teremos para gastar – é simples”, resumiu o coordenador nacional Rafael Finatti.

Uma definição do Economato em relação ao acompanhamento deste orçamento foi que, apesar de a previsão ser para os próximos três anos, a ideia é que possa haver uma atualização anual destas projeções. A ideia é que a CEN conduza este processo, com a ajuda do Economato, visando sempre a “extra suficiência da CVX” e a preocupação com o equilíbrio das contas. “Temos que ter este olhar para o que será gasto no triênio, pois alguns dos principais investimentos, como o Encontro Nacional, acontecerão só no terceiro ano”, explicou Helma.

Acesse aqui o arquivo com o acompanhamento das contas e com a proposta orçamentária definida para 2024-2026.

Por fim, a pauta terminou com o Economato registrando ideias de como trabalhar a corresponsabilidade financeira e o estímulo à mobilização de recursos na CVX, já a partir do ano que vem. E com uma emocionante benção de Ailton Villa, que celebrou sua despedida do Economato após 6 anos de dedicação ao Conselho Fiscal Nacional: “Foi uma satisfação enorme prestar este serviço e constatar que a nossa Comunidade está bem cuidada, de forma leve e amorosa. Agora vou dar uma descansada. Que sejamos sempre dóceis ao Espírito”.