Saiba como foi o primeiro encontro de jovens da CVX da América do Sul e Caribe, realizado em Bogotá-COL

“Tudo começou em julho de 2021, quando a CVX realizou pela primeira vez um encontro mundial de jovens…”. Assim começa o relato de Vinicius Riechi, da CVX Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (Curitiba – Regional Sul), que representou a CVX Brasil presencialmente na Colômbia, no primeiro encontro de jovens CVX organizado pela CENAL (Coordenações Executivas Nacionais da América Latina), entre os dias 11 e 15 de outubro. Em seu texto, Riechi, que também é um dos dois representantes da América Latina no GT Mundial de Jovens da CVX, fala um pouco da aproximação que teve com os representantes das outras comunidades nacionais e também da CENAL e do ExCo e resume os dias de conversas, partilhas, orações, troca de ideias e confraternização – tudo ainda vivendo o espírito da última Assembleia Mundial de Buenos Aires e os imperativos “compartilhar”, “aprofundar” e “avançar”.

Sobre o compartilhar, chamou-lhe a atenção os contextos parecidos em que vivem os países da região, especialmente na forma como apresentam a CVX aos jovens. “Precisamos viver com mais simplicidade nossa vocação na CVX, sem carregar mochilas pesadas de exigências”, afirmou. No entanto, segundo ele, “nosso estilo de vida com a espiritualidade inaciana deve prevalecer desde o começo; se há discernimento desde o princípio, o Carisma CVX não assustará”.

Durante o segundo dia de encontro, a experiência em Bogotá foi de aprofundar, através de testemunhos, a participação de jovens na CVX. Como conclusões, a importância de cuidarmos para não termos uma geração de jovens “queimados”, a exemplo do que acontece com muitos adultos na CVX, já cansados de ser sempre os mesmos a assumir os papeis de liderança; e do mantra “pequeno, pouco, possível e progressivo”, além do desejo por formação e criação de redes.

O último dia tratou do “avançar”. Ali foram definidas três metas para os próximos meses, até junho de 2023:

  1. Encontro de escuta e formação com 4 cevequianos de diferentes gerações para fazer uma memória afetiva da história da CVX e das experiências com jovens;
  2. Compilar e organizar materiais de todos os países a fim de fazer intercâmbio de conhecimento e evitar que estejamos sempre começando de novo ao invés de desenvolver coisas que já existem;
  3. Realizar uma primeira escuta ampliada dos jovens acompanhados pela CVX em cada país, para conhecê-los melhor e identificar seus desejos e ideias para responder melhor a cada contexto e apresentar de forma mais eficaz o nosso carisma.

“Assim como no encontro de Loyola, em 2022, saio deste encontro com a certeza de que esse é o estilo de vida que quero seguir levando em minha vida e partilhando com o mundo”, garantiu Riechi. “Sementes estão plantadas e crescendo. O que podemos fazer no Brasil e na América Latina para caminhar e sonhar juntos à fronteira das Juventudes?”, provocou.

Clique aqui para ler, na íntegra, o relato de Vinícius Riechi.

Abaixo, algumas fotos: